Enquanto o grande público assistia aos melhores momentos da Copinha, um jogador se destacava. Habilidoso, veloz, abusado, o garoto do Cruzeiro batia faltas com precisão. Artilheiro.
A Copinha se foi, e vida que segue. Bernardo foi tendo oportunidades pequenas em alguns jogos, e a cada toque na bola, a expectativa aumentava. No jogo de estréia, tímido, apenas um lance mais elaborado. Um, dois marcadores, três... e a falta. "Parece ser bom o garoto", pensei.
As chances foram sendo dadas, a conta-gotas, e o garoto mostrou crescimento. Depois de alguns gritos vindos da beirada do campo (e prováveis muitos outros nos treinos), Bernardo se encaixou no time com incrível velocidade.
Bernardo é sinônimo de inesperado. E assim foi, quando finalmente seria o dono da camisa 10. A uma velocidade estonteante, o maestro dita o ritmo do que seria uma grande sinfonia. Toque esperto de lado, gol do Magrão. Domínio na área, penalty. O menino queria bater... Calma garoto, calma. Kléber bate, 2x0. Noite inspirada...
No 2o tempo, os gols foram saindo... 3, 4, festa. Mas o melhor da noite ainda estava por vir.
Bernardo domina na ponta esquerda. Levanta a cabeça, procura a opção na área, não há ninguém. Quando não há o que fazer, que se faça alguma coisa! Uma leve cavadinha na bola, a aposta na corrida, e um adversário que não quer perder a viagem. PENALTY! Que noite!
Bernardo abraça a bola, uma intimidade de grandes jogadores... Kléber olha pro professor. Adílson, sereno, e um gesto. Não ouvi som, mas tenho certeza que escutei "vai lá, deixa o menino bater..."
Pernas estendidas, um respiro fundo, e a força. Não houve chances pra mão do goleiro. Naquela não haveria goleiro com mãos suficientes.
O camisa 10 corre, como se não soubesse o que fazer. Instante de felicidade, de explosão, de coroação de uma noite que era dele. E como um desses, que chamamos de forte, vieram as lágrimas... E aquele tapa na cabeça, aquele jeito companheiro de dizer "muito bem, garoto". Bernardo é o inesperado, o novo, a diferença. O prólogo de uma história que esperamos, seja forjada de capítulos vencedores, heróicos como as estrelas que ele agora carrega no peito.
Boa sorte, Bernardo.
A Copinha se foi, e vida que segue. Bernardo foi tendo oportunidades pequenas em alguns jogos, e a cada toque na bola, a expectativa aumentava. No jogo de estréia, tímido, apenas um lance mais elaborado. Um, dois marcadores, três... e a falta. "Parece ser bom o garoto", pensei.
As chances foram sendo dadas, a conta-gotas, e o garoto mostrou crescimento. Depois de alguns gritos vindos da beirada do campo (e prováveis muitos outros nos treinos), Bernardo se encaixou no time com incrível velocidade.
Bernardo é sinônimo de inesperado. E assim foi, quando finalmente seria o dono da camisa 10. A uma velocidade estonteante, o maestro dita o ritmo do que seria uma grande sinfonia. Toque esperto de lado, gol do Magrão. Domínio na área, penalty. O menino queria bater... Calma garoto, calma. Kléber bate, 2x0. Noite inspirada...
No 2o tempo, os gols foram saindo... 3, 4, festa. Mas o melhor da noite ainda estava por vir.
Bernardo domina na ponta esquerda. Levanta a cabeça, procura a opção na área, não há ninguém. Quando não há o que fazer, que se faça alguma coisa! Uma leve cavadinha na bola, a aposta na corrida, e um adversário que não quer perder a viagem. PENALTY! Que noite!
Bernardo abraça a bola, uma intimidade de grandes jogadores... Kléber olha pro professor. Adílson, sereno, e um gesto. Não ouvi som, mas tenho certeza que escutei "vai lá, deixa o menino bater..."
Pernas estendidas, um respiro fundo, e a força. Não houve chances pra mão do goleiro. Naquela não haveria goleiro com mãos suficientes.
O camisa 10 corre, como se não soubesse o que fazer. Instante de felicidade, de explosão, de coroação de uma noite que era dele. E como um desses, que chamamos de forte, vieram as lágrimas... E aquele tapa na cabeça, aquele jeito companheiro de dizer "muito bem, garoto". Bernardo é o inesperado, o novo, a diferença. O prólogo de uma história que esperamos, seja forjada de capítulos vencedores, heróicos como as estrelas que ele agora carrega no peito.
Boa sorte, Bernardo.
Manjou
ResponderExcluirNão ouvi som, mas tenho certeza que escutei "vai lá, deixa o menino bater..."
ResponderExcluirHAha!! Seu 171!
mandou bem em Vinna, gostei pakas, ficou muito bom
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